terça-feira, 9 de novembro de 2010

AQUECIMENTO GLOBAL

principal causa do aquecimento global

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. 
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e  monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.   

Conseqüências do aquecimento global 
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         Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
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         Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
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         Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
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         Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.


Fonte Sua Pesquisa.

sábado, 9 de outubro de 2010

Mensagem de Paulo Coelho

Um demônio não precisa de tempo para causar estragos — assim como as tempestades, os furacões e as avalanches, que conseguem destruir, em algumas horas, árvores que foram plantadas há duzentos anos.
Demônios chegam e partem sempre, sem que necessariamente algo seja afetado pela presença deles. Estão constantemente caminhando pelo mundo, às vezes apenas para saber o que está acontecendo, outras vezes para testar esta ou aquela alma, mas são inconstantes e mudam de alvo sem qualquer lógica, guiados apenas pelo prazer de uma batalha.
Mas o terror permanece. Os homens são virtuosos porque existe o terror, mas a sua essência é maligna, todos são seus descendentes, acredita o demônio.
Quando começa a entender seu novo universo, ele entra numa espécie de transe, e “vê” que tudo a nossa volta é uma gigantesca teia de filamentos luminosos, totalmente ligados – ou seja, tudo é uma coisa só, e parte da mesma energia. Às vezes, estes filamentos luminosos se condensam sob a forma de ovo, e isso significa que ali está a alma de um ser humano (Carlos Castaneda explica bem esta visão em seu livro “Uma estranha realidade”).
Olhando o seu próprio “ovo de luz”, o feiticeiro nota um ponto, que deve se encaixar com os filamentos luminosos capazes de conduzir a energia do poder. Esta energia, embora possa ser usada pelo feiticeiro, não pode ser manipulada – ele tem que saber conduzi-la suavemente para o seu aprendizado.  Aproximar-se deste ponto de encaixe é o trabalho mais difícil da iniciação, e exige silêncio, meditação, e perseverança.
Para que os ritos mágicos consigam passar de geração em geração, o feiticeiro (ou xamã) deve esquecer tudo aquilo que aprendeu antes de iniciar-se na magia.
Segundo a tradição, um homem ou mulher que está preso ao seu passado, termina deixando governar-se pela maneira de pensar de seus pais, ou a sociedade em que vive. Por isso, todo iniciado escolhe um novo nome, e procura livrar-se de lembranças, boas ou más.
Para poder abandonar a história que viveu, o feiticeiro passa meses seguidos recordando, nos menores detalhes, cada um dos eventos de sua vida.
Algumas tradições pedem que ele fique horas a fio contando em voz alta, para um copo cheio de água, tudo que aconteceu em cada encontro com cada pessoa; assim, a experiência sai da memória e vai para a água – que em seguida é atirada em um rio. Desta maneira, a cabeça fica “vazia”, e pode começar a ser preenchia com novas coisas.
Uma vez livre de seus pensamentos antigos, o feiticeiro concentra-se no silêncio interior, e espera que os espíritos comecem a contar a verdadeira história do universo.
Este silêncio, junto com a ausência de lembranças passadas, dá ao feiticeiro a sensação de liberdade total para entender um novo mundo.
Uma das muitas lendas conta que o apóstolo Tiago vai até a província romana de Hispania, levar o evangelho. Mais tarde, retorna a Jerusalém, onde é decapitado.
Dois de seus discípulos, Atanásio e Teodoro, colocam seus restos mortais em um barco sem leme, e partem em direção ao mar revolto, sendo guiados apenas pelas correntes marítimas. Terminam dando no mesmo local onde antes Tiago estivera pregando a palavra de Jesus. Os discípulos enterram seu corpo ali. O tempo passa, até que um pastor, chamado Pelayo, vê durante muitos dias
uma chuva de estrelas em um campo. Guiado por esta chuva, encontram ruínas de três tumbas – de Tiago e de seus dois discípulos. O rei Alfonso II manda erigir uma capela no local, “Campus Stellae” (Campo da Estrela), e as peregrinações começam. O nome latino vai aos poucos mudando, até transformar-se em Compostela.
O desejo profundo, o desejo mais real é aquele de aproximar-se de alguém. A partir daí, começam a ocorrer as reações, o homem e a mulher entram em jogo, mas o que acontece antes – a atração que os juntou – é impossível de explicar. É o desejo intocado, em seu estado puro.
Quando o desejo ainda está neste estado puro, homem e mulher se apaixonam pela vida, vivem cada momento com reverência, e conscientemente, sempre esperando o momento certo de celebrar a próxima bênção.
Pessoas assim não têm pressa, não precipitam os acontecimentos com ações inconscientes. Elas sabem que o inevitável se manifestará, que o verdadeiro sempre encontra uma maneira de mostrar-se. Quando chega o momento, elas não hesitam, não perdem uma oportunidade, não deixam passar nenhum momento mágico porque respeitam a importância de cada segundo.
Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam.
Geralmente estes encontros acontecem quando chegamos a um limite, quando precisamos morrer e renascer emocionalmente. Os encontros nos esperam – mas a maior parte das vezes evitamos que eles aconteçam. Entretanto, se estamos desesperados, se já não temos mais nada a perder, ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido se manifesta, e nosso universo muda de rumo.
Todos sabem amar, pois já nasceram com este dom. Algumas pessoas já o praticam naturalmente bem, mas a maioria tem que reaprender, relembrar como se ama, e todos – sem exceção – precisam queimar na fogueira de suas emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e subidas, até conseguir enxergar o fio condutor que existe por detrás de cada novo encontro.
Ekaterinburg, Rússia: os sapatos
Logo depois da queda do sistema comunista, uma empresa belga envia à cidade russa dois representantes para ver a viabilidade de vender seus produtos.
Recebe dois relatórios diferentes:
“Aqui ninguém usa sapatos ocidentais” escreve o primeiro. “Se instalarmos uma fábrica, teremos prejuízo”.
“Aqui ninguém usa sapatos ocidentais” escreve o segundo representante. “Se instalarmos uma fábrica, lançaremos a moda e venderemos toda a produção”.
Yuri, Ucrânia
Muitas pessoas se postam na porta de entrada do Caminho, e querem selecionar quem deve entrar.
O puritano pergunta: “Por que os pecadores?”
E o moralista berra: “A prostituta quer fazer parte do banquete!”
E grita o guardião dos valores sociais: “Como perdoar a mulher adúltera se ela pecou?”
O penitente rasga suas roupas: “Por que curar um cego que só pensa em sua doença e nem sequer agradece?”
Grita o político: Por que dar a César o que é de César, e não levantar as massas contra os opressores?”
O asceta esperneia: “Deixas que a mulher derrame em teus cabelos um óleo caro. Por que não vendê-lo e comprar comida?”
Sorrindo, Jesus segura a porta aberta. E entram todos que quiserem entrar, independente da gritaria histérica.
Certa vez, um poeta disse que nenhum homem era uma ilha. Para combater o Bom Combate, precisamos de ajuda. Precisamos de amigos, e quando os amigos não estão por perto, temos que transformar a solidão em nossa principal arma. Tudo que nos cerca precisa nos ajudar a dar os passos que precisamos em direção ao nosso objetivo. Tudo tem que ser uma manifestação pessoal de nossa vontade de vencer o Bom Combate.
Sem isto, sem perceber que precisamos de todos e de tudo, seremos guerreiros arrogantes. E nossa arrogância nos derrotará no final, porque vamos estar de tal modo seguros de nós mesmos que não vamos perceber as armadilhas do campo de batalha.
Além das forças físicas que nos cercam e nos ajudam, existem basicamente duas forças espirituais ao nosso lado: um anjo e um demônio. O anjo nos protege sempre, e isto é um dom divino – não é necessário invocá-lo. A face do seu anjo está sempre visível quando você vê o mundo com os olhos belos.
O corvo roubou dos pastores um pedaço de queijo, e foi instalar-se em uma árvore para comê-lo.
Naquele momento passava uma raposa esfomeada, que pediu um pedaço, mas o corvo fez um sinal negativo com a cabeça.
Foi então que ela começou a dizer que ele tinha todas as qualidades: era sagaz, voava, tinha uma linda plumagem negra. Só tinha um defeito: não sabia cantar como os outros pássaros.
Para provar que ela estava errada, o corvo abriu a boca para cantar, e o queijo caiu no chão. Ela o pegou imediatamente, e saiu dali, dizendo: “querido amigo, esse é o preço da vaidade! Quando alguém está lhe elogiando muito, deves sempre ficar desconfiado!”
Cansado de ver sua colheita sempre sendo parcialmente destruída por aquele pequeno animal, o lavrador conseguiu capturar a raposa. Sem a menor piedade, colocou aguardente em seu corpo e ateou fogo.
Sabendo que ia morrer, ela começou a correr pelo meio da colheita, e tudo a sua volta começou a incendiar-se também. Enquanto se afastava, dizia:
- Da próxima vez, procura ser compreensivo e indulgente! É melhor sempre dar um pouco do que se tem, do que querer guardar tudo! Sempre que fazemos o mal, ele termina se voltando contra nós mesmos!
Paulo Coelho
origem: G1.

Vasco da gama deixa escapar mais uma vitoria no final.

O time do vasco da gama começou muito bem, dominando o jogo o tempo todo. Mas como sempre acontece com o vasco da gama, no finalzinho do jogo não consegue administra a vitória e sede o empate mais uma vez. Deixando a sua torcida mais uma vez irritada. O que não se pode explicar é essa queda de rendimento que aconteceao time do vasco, sempre no final de cada jogo toma pressão do adiversárioe acaba por tomar gols. Em jogos que avitória perece certa, o vasco só empata, quando não perde de virada. O vasco que era o time da virado, agora é que deixa virar pra cima dele mesmo. Sou vascaino e estou muito triste vom a situação do vasco, que não consegue uma sequencia de vitórias para dar mais confiança a sua torcida.

domingo, 8 de agosto de 2010

Biografia de Peter Paul Rubens

Biografia de Peter Paul Rubens


Rubens nasceu fora da terra em que passou a maior parte de sua vida e à qual serviu com muito patriotismo, Flandres (hoje uma parte da Bélgica). Seus pais encontravam-se exilados na cidade de Siegen, no Sacro Império Romano-Germânico, por apoiarem a luta dos Países Baixos pela independência da Espanha. Além do crime político, o pai de Rubens ainda caiu em desgraça quando foi descoberto seu envolvimento amoroso com a Princesa de Orange, simplesmente esposa do líder do movimento separatista. Só escapou da condenação à morte porque sua esposa Maria Pypelinckx, a futura mãe do pintor, lhe concedeu um perdão público, fazendo a pena ser substituída por exílio.

Com a derrota dos separatistas em Flandres (o norte dos Países Baixos, Holanda, conseguiu a independência, mas o sul permaneceu sob autoridade espanhola) e a morte de seu pai, Peter Paul e a família (mãe e o irmão mais velho, Philip) retornam à cidade de Antuérpia, onde se instalam novamente e onde veio a se tornar católico, em 1589, dois anos depois da morte de seu pai. A religião figurou de modo proeminente em muitos dos seus trabalhos e Rubens mais tarde veio a se tornar uma das principais vozes do estilo de pintura da Contra-reforma católica.[1] Providenciam, então, uma educação de nível para os dois jovens, de forte caráter humanístico, como convinha aos valores da sociedade flamenga. Philip torna-se advogado, e Peter Paul, mesmo que estimulado pelo direito e pela filosofia, acaba se interessando mais pela arte – e em poucos anos ele deixará de ser o rapaz Peter Paul para tornar-se o conhecido Rubens.

Ao contrário de vários outros pintores posteriormente famosos, Rubens não enfrentou oposição da família pela carreira que escolhera – muito menos naquela região que valoriza até hoje sua tradição artística. Pelo contrário, recebeu estímulo e incentivo, desde que correspondesse ao talento que lhe fosse exigido; algo que não tardou a acontecer.

Já aos 15 anos tinha certeza da vocação e era aprendiz de pintores. Começou com Adam van Noort, depois Tobias Verhaeght e finalmente Otto van Veen, que exerceu sobre ele a maior influência. Foi Van Veen que fez nascer em Rubens uma grande admiração pela Itália e pela cultura latina clássica. Isso marcou toda a sua obra e o fez integrar a escola italiana e servir aos reinos latinos católicos, mesmo sendo germânico protestante.

Quando alcançou o título de mestre pela Corporação dos Pintores da Antuérpia (espécie de autorização que era necessária para se exercer uma profissão), desligou-se do tutor e acabou transferindo-se para a Itália, onde chamou a atenção do Duque Vicenzo Gonzaga de Mântua, que empregou o jovem flamengo como seu pintor oficial, sem, contudo, restringi-lo ao enclausuramento na corte. Rubens podia viajar a outras cidades, e inclusive prestar serviços a outros clientes. Nessas viagens, Rubens conheceu Florença e Roma, e passou um bom tempo estudando as pinturas de Michelangelo na Capela Sistina.

Não tarda a chegar a fama. A partir da primeira encomenda, feita pelo Cardeal da Áustria e muito bem recebida, sucedem-se várias outras, principalmente pinturas para igrejas e retratos da aristocracia. Pinta duques, condes e também burgueses, a classe em franca ascensão nos estados italianos. Fica famoso, e é conhecido entre as elites por ser, além de excelente pintor, uma pessoa de fácil relacionamento e grande simpatia.

Por essas qualidades, o Duque de Mântua o envia em missões diplomáticas, destacadamente à Espanha, onde acaba se familiarizando com a corte. Nessas ocasiões pintou seu famoso retrato equestre do Duque de Lerma, primeiro-ministro de Filipe III.

Alguns anos mais tarde, porém, recebe uma notícia de que sua mãe está doente. Retorna à Antuérpia para vê-la, mas quando chega ela já está morta. Decide não sair mais de sua cidade natal e acaba ficando a serviço do governador espanhol para os Países Baixos, o Arquiduque Alberto de Habsburgo, e passa a trabalhar junto com seu antigo mestre Van Veen. Pinta, então, "Sansão e Dalila" (do qual falaremos em "Análise de Obra").

É nessa época que prospera em fama e patrimônio. Desposa a filha de um advogado bem-sucedido, dirige bem suas finanças e adquire um imóvel de médio porte para construir uma mansão, um pouco afastado da cidade. Rubens revela um terceiro talento, à parte da pintura e da diplomacia, que é sua hábil condução dos negócios.

Organiza, a partir de então, seu estúdio, que até a morte do pintor chegou a produzir dois mil quadros. Contava com um elenco de discípulos dos quais se destacaram vários, mais tarde, como Brueghel e Van Dyck. A produção dos quadros obedecia a um esquema montado por ele, segundo o qual ele realizava todos os primeiros esboços e encarregava os aprendizes de montar um modelo em escala menor, que era apresentado ao cliente. Se aprovado, Rubens traçava a lápis na tela e os discípulos colocavam a cor e o óleo, cabendo ao mestre de novo fazer a "arte final". É quando vêm "O Rapto das Filhas de Leucipo" (ver mais adiante) e "A Derrota de Senaqueribe".

Rubens possuía uma clientela literalmente poderosa, e que pagava em dia. Um dos mais belos trabalhos que realizou, então no auge de sua carreira, foi a série de quadros contando, alegoricamente, a vida da regente da França, a Rainha Maria de Médici. Seguindo os parentescos das casas reais europeias, Rubens acabou pintando para os principais reis, príncipes e duques de sua época.

Para Carlos I da Inglaterra, por exemplo, genro de Maria de Médici, pintou a "Alegoria de Paz e Guerra" entre outras obras. Para Filipe IV de Espanha (filho do antecessor), pinta quadros que retratam caçadas, para o palácio de veraneio real. Na Espanha, também, toma contato com Velázquez, provavelmente influenciando-o.

Foi a serviço da Espanha (da qual tinha cidadania, já que Flandres permanecia sob controle espanhol) que Rubens desempenhou as principais missões diplomáticas, principalmente negociando as pazes entre Espanha e França (católicos) e Inglaterra (protestante, com rei anglicano), durante as lutas da Guerra dos 30 Anos, que ele morreu sem ver terminada. E isso sendo Rubens um flamengo católico.

Após cumprir seu papel na busca pela paz mundial, que ele dizia tanto almejar, Rubens retorna finalmente à Antuérpia, de onde passa a produzir e enviar os quadros. A essa altura já é enviuvado, e seu irmão Philip morrera ainda jovem. Mas casa-se de novo, com a irmã mais nova de uma fidalga que Rubens retratara anos antes. E com ela tem seu filho. Desta fase são "O Julgamento de Páris" e "O Rapto das Sabinas".

Rubens morreu em 1640, rico e bem-sucedido. Teve êxito em tudo que fez e deixou para a posteridade um legado de muita arte e expressão do mais puro Barroco, de forma sincera e verdadeiramente vivida.

Biografia de Velázquez

Biografia de Velázquez


Filho de um advogado de nobre ascendência portuguesa, Velázquez levou o prenome do avô paterno que, em 1581, deixou Portugal (era originário do Porto) para instalar-se com sua esposa em Sevilha. Sua mãe era de origem sevilhana. Foi um artista tecnicamente formidável, e na opinião de muitos críticos de arte, insuperável pintor de retratos.

Em 1610, sua família percebeu sua vocação e, ainda jovem, Velázquez foi levado para estudar com Francisco Herrera, o Velho, pintor naturalista apaixonado pela arte de Caravaggio. Em dezembro do mesmo ano, entrou como aprendiz no estúdio de Francisco Pacheco e, em 1611, o pai assinou, em seu nome, um contrato de aprendizado por seis anos com Pacheco, após o que seria submetido a exame, constituído por uma prova teórica e uma prova prática de pintura a óleo. Em Sevilha, a comunidade artística era regida por uma espécie de confraria. A corporação de São Lucas era controlada por Pacheco e Juan de Uceda. Depois de passar pelos exames, Velázquez precisava jurar fidelidade aos estatutos da organização. Só então teria o direito de praticar a arte.

Casado com a filha de seu professor, Juana, com quem teve uma filha, Francisca, logo Velázquez iria se unir a Diego de Melgar, com quem foi para Madrid. A personalidade do seu mestre, Pacheco, tido como pintor medíocre, mas teórico interessante, forneceu uma sólida formação técnica a Velázquez e acesso a um meio que revelou-se valioso para a sua profissão. Pacheco encarregou Velázquez, em sua primeira viagem a Madrid, de encontrar Luís de Góngora, o poeta, e de fazer seu retrato. Durante a viagem, na companhia do poeta Francisco de Rioja - membro da academia sevilhana de Pacheco, foi apresentado a Gaspar de Guzmán conde-duque de Olivares, também sevilhano. A partir daí, Velázquez tem acesso às coleções reais. Em 1623, um ano depois da morte de Rodrigo de Villandrano, um dos cinco pintores do rei, Felipe IV encomenda a Velázquez seu retrato e o nomeia pintor real.

Em seus primeiros trabalhos é possível notar contraste entre zonas escuras e zonas iluminadas por um único foco de luz, uma tentativa de ressaltar volumes e relevos. Esta técnica era característica do tenebrismo e tinha como principal artista Caravaggio, muito conhecido pelo seu sarcasmo. Um exemplo destacante deste período seria Adoração dos Reis Magos (1619).

Como um pintor de retratos inspirado no tenebrismo buscava mostrar os detalhes de cada modelo. Sendo que seu diferencial era não prender-se apenas ao cômico ou ao grotesco dos personagens, retratando todos respeitosamente e destacando a individualidade de cada um.

Velázquez queria ser reconhecido, não só como pintor, tinha também objetivos de ascensão social, queria estar envolvido com a corte real. Foi então que seu sogro, conseguiu através de um amigo, o então conde-duque de Olivares, com que pudesse executar um retrato do rei Filipe IV.

O resultado foi um retrato equestre do rei, o qual ficou maravilhado e concedeu na mesma hora a Velázquez o posto de pintor de câmara da corte real. Pena que o paradeiro desta obra seja desconhecido.

Seu ingresso na corte foi o primeiro passo para cumprir seus objetivos dentro da pintura e de sua vida social. Tinha um recurso único que era a permissão de poder visitar sempre que quisesse o acervo real de obras-primas. No período de (1628-1629) conheceu o grande mestre do barroco Peter Paul Rubens, que também era membro da corte. Conhecer Rubens foi um divisor de águas para sua obra pictórica.

Aperfeiçoou-se executando inúmeros retratos da corte e quadros históricos. As visitas de Rubens despertaram nele o desejo de conhecer a Itália e conseguiu ser enviado em missão oficial a todas as províncias italianas, comprando obras de arte para a coroa espanhola e tomando conhecimento do trabalho dos melhores artistas. Encontrou-se com Ribera em Nápoles e estudou particularmente os frescos de Michelangelo Buonarroti e de Rafael e a cor e a luz em Tintoretto e Paolo Veronese. Ao voltar de viagem, executou trabalhos religiosos e profanos, assim como retratos equestres do rei e do infante.

Sucederam-se as obras-primas A Rendição de Breda (1634), Vénus ao Espelho, Cavalo Branco, os retratos de bobos da corte e as efígies de Esopo e de Menippe. Executou em Roma o retrato do Papa Inocêncio X que irá, séculos mais tarde, tornar-se uma obsessão na obra de Francis Bacon.

A sua fama veio logo após sua morte, começando no início do século XIX, quando se provou um modelo para os artistas realistas e impressionistas, em especial para Edouard Manet. Sua influência estendeu-se para artistas como Pablo Picasso e Salvador Dali.

Até o interesse por Velázquez no século XIX, suas pinturas situadas nos palácios e o museu de Madrid foram pouco conhecidas pelo mundo exterior; elas escaparam do roubo pelos soldados franceses durante a Guerra Peninsular. Em 1828, o sir David Wilkie escreveu de Madrid que ele próprio sentiu a presença de um novo poder na arte quando observou os trabalhos de Velázquez, e ao mesmo tempo encontrou uma maravilhosa afinidade entre este mestre e a Escola Inglesa de pintores de retratos,lembrando-se especialmente do toque firme e quadrado de Henry Raeburn.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Meningite - Sinais e Sintomas


A meningite é uma doença séria. É rara, mas tem ocorrido com mais frequência nos últimos anos. A meningite é propagada principalmente por meio da saliva.

Para prevenir o contágio de meningite deverá ter em conta as seguintes precauções:

· Não partilhe as colheres, garfos, palhinhas, copos, ou outros objectos que contenham a saliva de outras pessoas.

· Não partilhe cigarros, charutos ou cachimbos.

· Assegure-se de que as crianças não colocam na boca objectos que estiveram na boca de outras crianças.

· Evite a proximidade de pessoas que tossem ou espirram.

· Quando tossir ou espirrar, tape a sua boca.

· Lave as suas mãos frequentemente com água morna e sabão, pois é possível que tenha tocado nalgum objecto já contaminado.

· Não deixe que outras pessoas beijem os seus filhos mais novos directamente na boca. Os adolescentes devem ser informados do facto de que, quando beijam alguém na boca, estão a passar e a receber bactérias.

· Evite o fumo do cigarro.

· Pode beber água num chafariz público, mas não encoste a sua boca ao bocal.

· Tente levar todas as pessoas da sua família, dos 2 aos 22 anos de idade, ao Centro de Saúde, para os vacinar contra a meningite nos próximos meses.

Também é importante que você saiba quais são os sintomas da meningite:

· Febre, pescoço dolorido, pequenas manchas vermelhas na pele, vómito, confusão.

Nos bebés, procure sinais de:

· Birra, pouco apetite, cansaço anormal. Se alguém na sua família tiver estes sintomas, procure assistência médica imediatamente.


Não entre em pânico e, em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Meningites

Embora existam novas vacinas, as crianças ainda não estão a salvo desta grave doença. No entanto, os nossos filhos estão melhor protegidos contra as meningites. Logo durante os primeiros meses de vida ser-lhe-ão administradas três vacinas, e perante a mínima possibilidade real de contágio, é-lhe efectuado um tratamento profilático urgente.

Mas estas medidas não podem evitar que várias centenas de crianças adoeçam todos os anos e, o que é pior, que algumas delas acabem por correr grave perigo ou ficar afectadas para o resto das suas vidas. A única coisa que pode tranquilizar os nossos receios é conhecer a doença e saber agir em caso de perigo.

O que é a meningite?

Consiste numa inflamação das meninges, umas membranas que envolvem o cérebro e a espinal medula. Esta alteração pode ser muito grave porque as meninges, ao aumentar de tamanho, pressionam o cérebro (que é um órgão vital) e também os vasos sanguíneos que o irrigam.

Como se reconhece?

xistem dois tipos de sintomas, uns que são comuns a outras infecções, como a febre, o abatimento ou a falta de apetite, e outros específicos: dor de cabeça, irritabilidade, vómitos violentos, convulsões e dilatação da fontanela nos bebés. Um sinal inequívoco da meningite é a rigidez da nuca, e assim, no caso de se detectar algum sintoma do segundo grupo, é preciso pedir à criança que incline o pescoço para a frente (ou tente incliná-lo) para comprovar se tem mobilidade.

Onde se trata?

O diagnóstico precoce é crucial para uma boa evolução da doença: a criança deve ser observada imediatamente por um médico; se o especialista confirmar que, efectivamente, ela está a sofrer de uma meningite, transferi-la-á imediatamente para um hospital.

Como se contagia?

Todos os vírus ou bactérias que produzem a meningite alojam-se na faringe dos doentes e de muitas pessoas saudáveis (chamadas portadores sãos) e transmitem-se por via aérea (através das gotículas de saliva que se escapam ao falar, ao espirrar ou tossir). Estes vírus não sobrevivem nos objectos, por isso, a doença não pode contagiar ninguém por frequentar a mesma escola de uma criança doente nem por tocar nos seus objectos.

Em que período do ano é mais frequente?

Pode-se contrair uma meningite em qualquer estação do ano, mas a imensa maioria dos casos produz-se durante os meses de Inverno e Primavera.

Qual é o gérmen causador?

Não existe um único culpado, mas sim vários. Pode causar meningite qualquer vírus ou bactéria que consiga chegar até às meninges e multiplicar-se aí. Os vírus que causam mais meningites em Portugal são, actualmente, as bactérias meningococo e Haemophilus influenzae, pneumococo, e os enterovírus, parvovírus e vírus echo.

É imprescindível fazer uma punção lombar?

O médico extrai uma pequena quantidade de líquido cefalorraquidiano das lombares, com uma agulha muito fina. Esta amostra permite conhecer qual o gérmen que produziu a infecção e estabelecer o tratamento adequado. Efectua-se na maior parte das crianças com sintomas.

Existe vacina?

Não existe uma vacina contra todos os vírus e bactérias que possam causar uma meningite, mas três vacinas contra as três bactérias mais comuns: contra a Haemophilus influenzae b, contra o pneumococo e contra o meningococo C (a antiga vacina contra os meningococos A e C tinha uma eficácia temporária). As duas primeiras administram-se a todas as crianças, e a terceira está prestes a ser introduzida.

Meningite meningocócica

Existem 13 tipos de meningococos diferentes; entre eles, os mais comuns em Portugal neste momento são o B e o C.

Quem pode ficar contagiado?

Qualquer criança que tenha contacto próximo com um doente ou um portador saudável pode contrair a meningite, mas na realidade, a maior parte dos doentes tem menos de seis anos. As crianças mais crescidas não costumam contagiar-se.

Pode deixar sequelas?
Quase todos os doentes ficam curados e sem problemas.

Meningite: como agir?

Detectar a Meningite a tempo e saber agir imediatamente pode ser vital.

O que é uma sepsis?

A bactéria meningococo pode produzir uma infecção do sangue (sepsis) simultaneamente com a meningite ou independentemente dela. Esta doença é ainda mais grave de que a própria meningite porque costuma deixar lesões irreversíveis e inclusivamente muitas crianças falecem em poucas horas. O seu sintoma característico são as petéquias, umas manchas de cor avermelhada, causadas por pequenas hemorragias.

Os médicos recomendam aos pais esticar a pele que envolve estas manchas para identificá-las. Se ao fazê-lo elas desaparecerem, isso é o sinal de que não são petéquias, mas se persistirem, então não restam dúvidas. Nesse caso, a vida da criança corre sério perigo: é preciso levá-la imediatamente ao serviço de urgências.

Quais as crianças que devem levar a vacina?

A vacina contra o meningococo C administra-se a todos os bebés aos dois, quatro e seis meses de idade, mas ainda não existe entre nós. Contra o meningococo B ainda não existe vacina.

O que acontece se uma criança vacinada tiver contacto directo com um doente?

É preciso consultar o pediatra esteja a criança vacinada ou não. A vacina somente imuniza a criança contra o meningococo C, não contra o B. Se o médico o considerar necessário, recomendará um tratamento profiláctico, à base de antibióticos, para evitar que a criança chegue a desenvolver a infecção.

1. Meningite por "Haemophilus influenzae b"

Quando não se administrava a todas as crianças uma vacina contra esta bactéria, elas corriam o sério risco de ficar com sequelas graves ou inclusivamente perigo de vida.

. A vacina protegerá contra outras doenças?

Sim: contra algumas otites, celulitis (inflamação bacteriana do tecido subcutâneo), certas pneumonias e, sobretudo, contra uma situação que ameaçava a vida da criança: a epiglotite. Desde que se vacinam todas as crianças, esta infecção praticamente desapareceu.

· Com que idade se aplica a vacina?

Aplica-se em três doses no primeiro ano, aos dois, quatro e seis meses, e outra dose aos 18 meses.

2. Meningites virais

Causam sintomas idênticos aos das meningites bacterianas, mas seriam bom que todas as meningites fossem como estas. Embora a criança se encontre mal e deva ser internada num hospital, curar-se-á sem tratamento. A sua vida não corre perigo e não ficará com sequelas.


· Existe vacina?

Por enquanto, ainda não se desenvolveu nenhuma.

· Quem pode ficar contagiado?

Todas as crianças, embora seja mais frequente nas de tenra idade.

· Quanto tempo devem ficar hospitalizadas?

Depende do centro. Geralmente, a criança tem alta uma vez que o médico comprove que a doença foi originada por um vírus.

3. Meningite peumocócica

É menos frequente que a meningite meningocócica, mas bastante mais grave. Pode fazer correr perigo de vida à criança ou causar-lhe atraso mental, alterações motoras e surdez, entre outras lesões.

· A quem afecta?

Sobretudo crianças com menos de dois anos e adultos com mais de 65.

· Existe vacina?

A boa notícia é que durante os próximos meses estará disponível uma vacina contra sete tipos de pneumococos que produzem meningites.

· Quando se aplica?

As autoridades sanitárias americanas (um país que serve como referência aos médicos de quase todo o mundo), recomendam administrar três doses aos bebés, aos dois, quatro e seis meses. Para as crianças que têm entre um e os dois anos aconselham duas doses, e para as crianças de dois a cinco anos, uma única dose.

· Esta vacina protegerá contra outras doenças?

O pneumococo também causa pneumonias, otites médias, sinusites, faringites, bronquites e sepsis pneumocócica. Por isso, a vacina imuniza também contra estas infecções. Isso não quer dizer que uma criança vacinada não possa vir a ter pneumonias ou otites, porque elas também podem ser provocadas por outros gérmens.

Meningite

Meningite «ataca» no Outono e Primavera .

A meningite meningocócica é uma doença que pode matar.

Mas a morte rápida pode não estar na meningite. A septicemia, cujo agente é comum à meningite, pode ser uma infecção tão violenta que nem dá tempo a que o meningococo chegue ao cérebro.

A meningite meningocócica parece preferir o Outono e a Primavera para se manifestar, o que o Dr. Luís Mota, médico pediatra, justifica com «a maior frequência das infecções respiratórias que podem oferecer condições de susceptibilidade ao aparecimento da meningite».

Também a percentagem de meningococos nos portadores sãos pode atingir um valor capaz de fazer surgir um surto desta doença porque, afirma o especialista, «todos nós podemos albergar um meningococo na nossa rinofaringe».

A meningite é explicada como uma inflamação das meninges, que são as estruturas que envolvem o cérebro. As manifestações da doença dependem da idade da pessoa afectada. Trata-se de uma doença contagiosa, que inclui as chamadas meningites benignas, cujas «culpas» são atribuídas a um vírus que não apresenta possibilidade de terapêutica antibiótica. Estas meningites virais «são doenças autolimitadas, mas que também requerem internamento porque muitas vezes as crianças têm febre e vomitam, precisando de um apoio hidroelectrolítico para não se desidratarem», refere Luís Mota.

As meningites neonatais manifestam-se por febre ou hipotermia, rejeição dos alimentos, prostração, irritabilidade e, por vezes, convulsões localizadas. «Nos lactentes poderá também surgir uma hipertensão da fontanela anterior», adianta o pediatra. Quando a criança atinge uma idade em que já se pode queixar surgem eventualmente cefaleias, além da febre que habitualmente está presente, prostração, vómitos e rigidez da nuca.

Septicemia mortal

A septicemia pode ser provocada por muitos agentes. Mas aquela que habitualmente aparece nas crianças e que pode causar morte rápida materializa-se num agente que também é causa da meningite -- uma bactéria que dá pelo nome de meningococo.

A septicemia mais grave, que pode muitas vezes ser identificada como meningite fulminante, pode causar a morte pouco tempo após as primeiras manifestações. Trata-se de uma infecção sanguínea igualmente despoletada pelo meningococo.

Por isso Luís Mota esclarece que «na maioria dos casos há septicemia quando há meningite, porque a bactéria circula. Quando o faz, pode atravessar a barreira hematoencefálica e causar meningite».

Mas, por vezes, é de tal maneira grave que não dá tempo a provocar meningite. Essa é a forma mais grave de septicemia. Isto significa que o falecimento da criança nem sequer é atribuído à meningite. Aliás, sublinha o pediatra, «um dos critérios de gravidade da septicemia é a não existência de meningite».

Se uma criança aparece no banco de urgência com uma septicemia, é executada uma punção lombar, ou seja, extrai-se uma amostra do líquido da medula espinal.

Caso não lhe seja diagnosticada uma meningite, o médico tem razões para ficar bastante apreensivo, na medida em que suspeita ter em mãos um exemplo grave de septicemia.

A meningite meningocócica pode aparecer em qualquer mês, mas parece preferir o Outono e a Primavera para o fazer. Também a percentagem de meningococos nos portadores sãos pode atingir um determinado valor capaz de fazer surgir um surto desta doença, porque todos nós podemos albergar o meningococo na nossa rinofaringe.

A profilaxia dos contactos íntimos visa fundamentalmente eliminar a bactéria da rinofaringe do portador são que porventura terá infectado o doente hospitalizado e que potencialmente poderá vir a infectar outros indivíduos.

Comunidades fechadas

Normalmente a meningite e a septicemia meningococica são provocadas pelos meningococos que vivem na nossa rinofaringe. Luís Mota aponta determinadas situações em que o organismo está mais debilitado ou com uma quebra de imunidade, como propícias ao aparecimento da infecção meningococica.

Há factores sociais inerentes à proliferação da doença, como por exemplo a coabitação em comunidades fechadas, que podem facilitar a disseminação da infecção.

As meningites que reclamam mais urgência no seu tratamento são as bacterianas.

Esses microrganismos variam de acordo com o escalão etário a que a pessoa afectada pertence, sendo diferentes no período neonatal, nas crianças de um a três meses e desta idade em diante.

Há que tentar, em primeiro lugar, isolar o agente responsável, procurando identificá-lo no sangue, bem como efectuar uma análise ao líquido da medula espinal, após o que Luís Mota defende a administração imediata de um antibiótico de largo espectro que procure cobrir os agentes mais frequentes nesse grupo etário. Contudo, a meningite meningocócica prevalece no nosso país e ainda não tem vacina.

Razões para procurar o médico

· Febre alta
· Prostração
· Vómitos
· Aparecimento de petéquias (pequenas hemorragias na pele ou manchas tipo picada de pulga, que avançam rapidamente), ou sufusões hemorrágicas


http://www.angelfire.com/80s/traquinas/Links/meningite.htm

domingo, 25 de julho de 2010

Noticias do Vasco da Gama

Segundo o GloboEsporte.com, o Vasco deve ter todos seus reforços regularizados para encarar o Flamengo.


PC Gusmão diz que não teme fazer muitas alterações de uma só vez e perder a estrutura do time

Clássico com o Flamengo, por si só, normalmente já mobiliza a torcida vascaína. Mas o duelo do próximo domingo, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã, promete ser ainda mais atrativo para os torcedores, animados com o início de reação do time no Campeonato Brasileiro. A expectativa da diretoria é de que todos os "reforços estrangeiros" sejam regularizados até terça-feira. Sábado, contra o Atlético-GO, apenas Irrazábal foi relacionado e entrou no decorrer do jogo (assista aos melhores momentos do jogo no vídeo ao lado).




Se tudo correr dentro do esperado, PC Gusmão terá à disposição Felipe, Carlos Alberto, Éder Luis, Zé Roberto e Fellipe Bastos para encarar o Rubro-Negro. Confiante no potencial técnico dos reforços, o técnico não está preocupado de mudar demais a estrutura da equipe ao alterar muitos jogadores de uma só vez.



- Acho que posso colocar todos. Existe uma confiança no treinamento, estão trabalhando no limite. A parte técnica deles, não podemos questionar. Foram contratados para resolver. Eles vão entrar com a qualidade, mas também precisam ter a mesma dedicação, que tem sido característica deste time. Depois deste esforço para sair da zona de rebaixamento, não podemos esmorecer - disse PC.



Com a vitória sobre o Atlético-GO por 2 a 0, o Vasco chegou a 13 pontos e está na provisória 12ª posição do Campeonato Brasileiro.

sábado, 24 de julho de 2010

VASCO DA GAMA CAMPEÃO BRASILEIRO série B 2009.wmv

fernanda lima Preciso de você

Herói dos heróis - Novo Som

ESTADUAL DO MARANHÃO


CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL – CESB

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DE DOCENTES – PQD

COORDENAÇÃO DE DIMENSÃO PRÁTICA – CDP

POLO DE PAULO RAMOS – MA

CURSO: LETRAS

ORIENTADORA: KEILA MARIA PINTO BORGES















ANTONIO PEREIRA LOURENÇO CÓD: 05LER9. 21



















TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC



















PAULO RAMOS – MA

2009



ANTONIO PEREIRA LOURENÇO









TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC





Trabalho apresentado à Universidade Estadual do Maranhão – UEMA / PQD para obtenção de grau de Licenciatura plena em Letras

Orientadora: Keila Maria Pinto Borges















PAULO RAMOS - MA

2009



ANTONIO PEREIRA LOURENÇO







TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

Trabalho apresentado à Universidade Estadual do Maranhão – UEMA / PQD para obtenção de grau de Licenciatura plena em Letras

Orientadora: Keila Maria Pinto Borges



Aprovado em _____/_____/_____

NOTA ________



BANCA EXAMINADORA





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DADOS GERAIS





IDENTIFICAÇÃO DO ACADÊMICO:

NOME: Antonio Pereira Lourenço cód: - 05LER9.21

CURSO: Letras TURMA: II

ENDEREÇO: Rua: Canário, Nº 110 Bairro: Xexeu

CIDADE: Paulo Ramos – MA

CEP: 65716 – 000

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO CURSO:

































AGRADECIMENTO



Primeiramente agradeço ao meu bom Deus pelas oportunidades a mim oferecidas.

Aos meus familiares pelo apoio.

A UEMA por esta oportunidade em esta concluindo a minha licenciatura.

A todos os meus professores que tanto me auxiliaram.

Enfim, a todos que contribuíram para esta formação.



























DEDICATÓRIA



A Deus por ter me dado força e coragem para vencer as dificuldades.

A minha família que sempre esteve comigo.

Aos meus colegas de turma pelo apoio.

































A Deus por me oferecer a oportunidade de desenvolvimento intelectual na realização deste curso. A minha família e meus colegas de turma, que sempre estiveram comigo me dando força para continuar na busca de mais conhecimento.





























Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.

(Mário de Andrade)





SUMÁRIO



1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................10

2. DESENVOLVIMENTO ..........................................................................................11

2.1 Referencial teórico das Disciplinas Específicas da licenciatura.........................11

2.1.1 Língua Portuguesa ...............................................................................................11

2.1.2 Literatura Brasileira ..............................................................................................13

2.1.3 Literatura Portuguesa ...........................................................................................17

2.1.4. Lingüística............................................................................................................19

2.1.5 Língua Inglesa ......................................................................................................22

2.2 Referencial Teórico das Disciplinas Pedagógicas ...............................................24

2.2.1 Sociologia Geral ...................................................................................................24

2.2.2 Psicologia Geral ....................................................................................................25

2.2.3 Filosofia Geral ......................................................................................................27

2.2.4 Didática ................................................................................................................29

2.3 Atividades Acadêmicas desenvolvidas no componente Curricular Prático31

2.3.1 Dimensão Sociedade ............................................................................................31

2.3.1.1 Circulação de Informações no município e seus meios de acesso ....................31

2.3.2 Dimensão Escolar................................................................................................32

2.3.2.1 Função Social da Escola ...................................................................................32

2.3.2.2 Gestão Escolar ..................................................................................................33

2.3.2.3 Relação família e escola ...................................................................................34

2.3.2.4 Evasão Escolar ..................................................................................................35

2.3.3 Dimensão Aluno ................................................................................................35

2.3.3.1 Copa do Mundo no Contexto Escolar ...............................................................36

2.3.3.2 Gincana Estudantil ............................................................................................36

2.4 Atividades Acadêmicas desenvolvidas no Estágio Curricular Supervisionado ........................................................................................................................................37

2.4.1 Campo de Estágio .................................................................................................37

2.4.2 Atividades Desenvolvidas ....................................................................................37

2.4.3 Avaliação das Atividades Desenvolvidas ............................................................38

3. Conclusão ..................................................................................................................39





1. INTRODUÇÃO





A língua é um patrimônio cultural e de uso coletivo, funcionando como determinante da formação de um povo. É usada nas mais diversas práticas sociais, seja numa simples conversa entre amigos ou familiares, no trabalho, na escola ou em outras ações do cotidiano.

Ao reconhecer sua importância, o curso de Letras tem como objeto de estudo a linguagem – sistema de sinais devidamente organizados que permitem a formação de textos. A linguagem pode ser utilizada de forma verbal ou não-verbal.

O curso de Letras desenvolve habilidades de leitura, análise, interpretação e produção de textos em língua portuguesa ou em língua estrangeira. Quanto aos estudos literários, é possível conhecer o contexto histórico dos estilos literários, representantes e principais obras. Analisa ainda, as relações entre o homem e a literatura.

A partir do estudo descritivo da linguagem, no curso de Letras, novas técnicas e habilidades foram adquiridas, tornando-se úteis para a prática educacional.

Para exemplificar as ações realizadas pelos acadêmicos de Letras do PQD (Programa de Qualificação para Docentes), do Pólo de Paulo Ramos, este trabalho apresenta uma síntese das atividades realizadas nas dimensões escola e aluno e um estudo sobre as disciplinas específicas e pedagógicas requisitadas pala licenciatura. Discorre também, as experiências vivenciadas no Estágio Curricular Prático.

Enfim, está voltado para as competências e habilidades desenvolvidas durante o curso.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Referencial teórico das disciplinas Especifica da licenciatura

2.1.1 Língua Portuguesa



A língua portuguesa é uma língua própria e independente, idioma oficial do Brasil e de Portugal. Com mais de 210 milhões de falante nativos, percorre por várias regiões do mundo, entre elas: no continente europeu, Portugal; na Ilha da Madeira, em Açores, Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, ilhas de São Tomé e Príncipe, no continente africano; em Goa, Diu, Damão, Macau e Timor, no continente asiático.

No século III a.C os romanos invadiram a Península Ibérica, derrotando os cartagineses, incorporando a região dominada pelo Império Romano. Com o passar dos anos, os povos vencidos passaram a falar a língua dos invasores, o latim. Dessa língua se originaram as línguas neolatinas ou românicas (galego-português, castelhano, francês, catalão, italiano, provençal, sardo, romeno).

O latim vulgar, usado pelo povo, era falado na região do Lácio em Roma. Expandiu-se pela Península, sendo falado no século III a.C. ao século V da era cristã. Sofreu forte influencia árabe e das tribos que viviam na região. Enquanto o latim clássico, língua falada e escrita por grandes escritores da época, como Virgílio e Horácio. Apesar disso, não percorreu outras regiões.

Por muito tempo várias línguas e dialetos se formaram na região da Península Ibérica em conseqüência das sucessivas invasões, surgindo então, o romanço ou romance, língua intermediária entre o latim vulgar e a língua portuguesa.

O galego-português, uma das línguas que surgiram na região da península, gerou o português e o galego. Mas apesar dessa unificação, surgiram cada vez mais diferenças entre o galego e o português.

Em conseqüência da separação política de Portugal e sua expansão para o sul, aumenta ainda mais essa diferença, provocando a separação entre elas. O galego torna-se um dialeto regional e o português a língua nacional de Portugal.

O desenvolvimento histórico da língua portuguesa ocorre primeiro, com o português arcaico, que vai do século XII ao século XVI, apresentando textos em galego-português e o período de separação entre o galego e o português. Depois com o português moderno, que teve início no século XVI, quando a língua portuguesa se unifica, adquirindo características do português atual.

Os documentos mais importantes e antigos da Língua Portuguesa estão em prosa e versos, como:

• Auto da Partilha (1192)

• Testamento (1193)

• Notícia de Torto (1206)

• Cantiga de Paio Soares (1189)

• Cantiga del-rei D. Sancho (1194 – 1199)

As principais obras do período arcaico (manuscritos), em sua maior parte, encontram-se na Torre do Tombo ou Biblioteca de Lisboa.

Assim como outros idiomas, o português sofreu influências de outros idiomas e diferentes dialetos, até chegar ao português que hoje utilizamos, com dialetos, subdialetos, falares e subfalares.

O português apresenta dois padrões, o português brasileiro e o português europeu. Apesar de serem o mesmo português de origem neolatina, cada um possui sua característica.

A língua portuguesa possui um importante papel na vida dos brasileiros e na vida dos povos que dela fazem uso. Por isso, deve ser trabalhada com mais responsabilidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no capítulo próprio da educação, criou as condições para que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, assumisse esse conceito já no § único do artigo11 ao assinalar a possibilidade de o Estado e os municípios se constituírem como um sistema único de educação básica. Mas a educação básica é um conceito, definido no art. 21 como um nível da educação nacional e que congrega, articuladamente, as três etapas que estão sob esse conceito: a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. E o art. 22 estabelece os fins da educação básica:

“A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”



A educação básica torna-se, dentro do art. 4º da LDB, um direito do cidadão à educação e um dever do Estado em atendê-lo mediante oferta qualificada. E tal o é por ser indispensável, como direito social, a participação ativa e crítica do sujeito, dos grupos a que ele pertença, na definição de uma sociedade justa e democrática.

Quanto mais amadurecidas forem nossas propostas e seriamente discutidas, menores serão nossas ilusões e maiores as perspectivas de ir traçando um horizonte mais promissor para a democratização e universalização da educação básica.



Enfim, é por meio da língua que as características de um povo são identificadas.



2.1.2 Literatura Brasileira



A literatura brasileira tem início com os primeiros escritos feitos em 1500, por navegantes, aventureiros, missionários entre outros, os quais estiveram no Brasil a partir de seu “descobrimento” pelos portugueses.

Quando o escrivão do rei de Portugal, Pero Vaz de Caminha, avistou a terra almejada pela primeira vez, ficou deslumbrado, relatando em seus registros a bela da terra, suas riquezas e a características do povo que nela habitava (os índios). A carta de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil e o primeiro escrito literário da tão sonhada terra. Nesse mesmo período, os missionários que ali estavam escreveram sermões e poesias. Esses textos foram chamados de literatura informativa (literatura dos viajantes ou dos cronistas) e jesuítica (reflete o momento religioso da Contra-Reforma, é uma literatura de cunho pedagógico, voltado ao trabalho de catequese).

O Quinhentismo brasileiro, isto é, o conjunto de manifestações dos anos de 1500 (século XVI), retrata mais do que qualquer outro período, a condição colonial do Brasil com sua terra e população vistas como objetos a serem conquistados.

Nesse período, dois tipos de literatura são apresentados: a literatura informativa e jesuítica. A informativa consiste em escritos de cronistas e viajantes, ao relatarem em suas narrativas os costumes, as espécies animais, o clima, a vegetação e a constituição física do povo.

“Pardos, nus, sem cousa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos e suas setas. Vinham todos rijamente em direção ao bote. E Nicolau Coelho lhes fez um sinal que pousassem os arcos. E eles os puseram. Mas não deles haver fala nem entendimento que aproveitasse (...).”



(CAMINHA apud Campedelli: 2003 p. 122)



A produção jesuítica consta, em grande parte, de literatura dramática, com fortes traços da cultura medieval. Refletindo o momento religioso da Contra-Reforma, é uma literatura de cunho pedagógico, voltado inteiramente ao trabalho de catequese.



A partir daí, a literatura brasileira toma dimensão e se manifesta em outros estilos literários, como: o Barroco, o Arcadismo, o Realismo, o Romantismo, o Simbolismo, entre outros.

O Barroco brasileiro tem início com o poema épico Prosopopéia, de Bento Teixeira em 1601. No Brasil predominaram dois tipos de Barroco: o baiano, com manifestações literárias artísticas no século XVII, e o mineiro, predominante na arquitetura e nas artes plásticas, no século XVIII.

O início do movimento árcade está associado a dois acontecimentos literários importantes: a fundação da Arcádia Ultramarina, em Vila Rica, e a publicação do livro de poemas Obras, de Cláudio Manoel da Costa, em 1768.

A principal característica desse período foi à valorização do indígena, onde reflete o ideal do “bom selvagem”. Apresenta ainda, uma paisagem bucólica, a fim de criar uma contradição entre a realidade do progresso urbano e o mundo bucólico.

O estilo romântico surge no Brasil em 1836 com a publicação da obra Suspiros poéticos e saudades de Gonçalves de Magalhães. O Romantismo apresenta três grandes gerações: a primeira geração – geração nacionalista ou indianista, marcada pela exaltação da natureza, criação do herói nacional na figura do índio: a segunda geração – geração do mal-do-século, foi fortemente influenciada pela poesia de Lord Byron e Musset, é também conhecida como geração byroniana; a terceira e última fase – geração condoreira, é caracterizada pela sua poesia social e libertária, refletindo as lutas internas da segunda metade do reinado de D. Pedro II. A terceira geração sofreu influência de Victor Hugo e de sua poesia político-social.

Iniciado oficialmente em 1881, com a publicação da obra Memórias póstumas de Brás Cuba, de Machado de Assis, o Realismo surge no Brasil com um grande número de escritores preocupados com a realidade concreta do país. Nesse mesmo ano o Naturalismo surge com O mulato de Aluísio Azevedo. Essas duas tendências introduziram o comportamento humano, enquanto o Realismo documentava os aspectos que enxergava, o Naturalismo empenhou-se em denunciar a exploração do homem pelo homem e sua conseqüente animalização. Fundamentando-se na valorização da ciência, para analisar e compreender a sociedade.

Nesse período destacam-se, as seguintes tendências:

• Romance realista – desenvolvido no Brasil por Machado de Assis, com uma narrativa psicológica da sociedade, fazendo críticas a sociedade a partir do comportamento de determinados personagens capitalistas. O romance realista torna-se o retrato da época. São romances do ciclo realista: Quincas Borba, Dom Casmurro, Memórias póstumas de Brás Cuba, etc.

• Romance naturalista – é uma narrativa que contém uma forte análise social a partir de grupos humanos marginalizados. As obras literárias naturalistas exploram temas como a homossexualidade, o incesto, o desequilíbrio que leva à loucura, criando personagens dominados por seus instintos e desejos. Além de Aluísio Azevedo, outros escritores naturalistas merecem destaque. É o caso de Júlio Ribeiro, com o romance A carne, Adolfo Caminha com A normalista (1893) e Raul Pompéia com O Ateneu.

Cada movimento retrata uma época diferente na história da literatura brasileira, com novas manifestações na arte e na cultura brasileira, contando com a participação de grandes escritores, como Mário de Andrade, no Modernismo brasileiro; José de Alencar, com seus romances regionalistas; Machado de Assis, com seus romances e poesias realistas; Cruz e Sousa, com suas poesias arrebatadoras. Enfim, todos os escritores que contribuíram com o desenvolvimento da literatura brasileira, escreveram obras belíssimas.

A literatura brasileira nos permite conhecer, o processo de formação de nossa literatura, o desenvolvimento da cultura brasileira, o contexto político e econômico do nosso país. Através dela, podemos ter uma nova visão de mundo, capazes de fazer literatura.



2.1.3 Literatura Portuguesa



A literatura portuguesa é definida como a literatura escrita em português pelos portugueses. Seus primeiros indícios começam com o Trovadorismo, na Era Medieval.

A produção literária desenvolvida nessa época eram as cantigas de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer, com a consolidação do Estado Português.

As cantigas de amor, direcionadas do homem para a mulher, retratavam o sentimento amoroso masculino. Consistiam em cantigas lamentativas, de um amor declarado inatingível. Nas cantigas de amor o trovador se dirigia com vassalagem amorosa à dama que adorava, tratando-a de “mia dona” ou “mia senhor”. Mostravam uma admiração constante da beleza da mulher.

“Quer’ eu em maneira de proençal

fazer agora um cantar d’ amor,

e querrei muit’i loar mia senhor

a que prez nem fremosura nom fal,

nem bondade; e mais vos direi em:

tanto a fez Deus comprida de bem

que mais que todas lãs do mundo val. [...]



(D. DINIS apud AMARAL: 2003 p. 42)





As cantigas de amigo traziam a presença constante de um refrão e paralelismo (A – B - refrão, A – B - refrão, B – C - refrão, B – C - refrão, C – D - refrão, C – D - refrão) e, de acordo com os assuntos de que tratavam, poderiam ser classificadas em:

• Pastorelas – assuntos campestres e diálogos com a natureza;

• Romarias – assuntos relacionados às festas de cunho religioso;

• Barcarolas – assuntos voltados ao mar, rios e lagos;

• Bailias – assuntos ligados à dança.

As cantigas satíricas apresentavam uma linguagem pouco criativa e bastante descuidada, com palavras de duplo sentido, a ironia e a hipérbole, além de gírias e palavrões.

As cantigas de escárnio refletem uma linguagem mais velada, com comentários e críticas indiretas. Enquanto, a de maldizer apresentava uma sátira mais direta, sem nenhuma camuflagem.

O Humanismo foi outro estilo literário que desenvolveu nesse mesmo período, com as historiografias de Fernão Lopes e o Teatro de Gil Vicente.

Além do Trovadorismo outros estilos literários cresceram com suas produções, marcando a história da literatura de Portugal, como: O Classicismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo-Naturalismo, O Simbolismo e o Modernismo.

O Classicismo português teve início em 1527 com o poeta Francisco de Sá de Miranda ao retornar da Itália. Em sua viagem o poeta entra em contato com as inovações literárias do período e divulga o Classicismo em Portugal. Uma das principais inovações é o soneto.

A característica principal do Classicismo é a imitação dos modelos clássicos greco-romana, com uma literatura repleta de entidades mitológicas, centrada numa perfeição estética.

O mais importante poeta do Classicismo português é Luís Vaz de Camões, mas destacam-se ainda nessa época Antônio Ferreira e Bernardim Ribeiro.

Todos os estilos literários representam um avanço na história da cultura portuguesa, retratando os fatos históricos que marcaram o país, com personagens que através de seus poemas, romances, contos, obras artistas, etc. construíram um acervo literário de grande valor.

Através do estudo da literatura portuguesa, é possível conhecer os estilos de época com suas características e escritores, o panorama português e mundial ocorridos aproximadamente entre os anos de 1189 aos dias atuais.

Assim como na literatura brasileira, a portuguesa teve também célebres escritores com excelentes obras, se destacando na produção de romances, poesias, poemas, crônicas etc. Fernando Pessoa, é um grande exemplo, com seus heterônimos. É considerado um dos fenômenos mais fantásticos e polêmicos de todos os tempos na história da literatura portuguesa.



2.1.4 Lingüística



A Lingüística é o estudo científico da linguagem verbal humana. Como termo linguagem não possui um uso especificado, mas podendo referir-se desde a linguagem dos animais até outros tipos de linguagem, é importante enfatizar que a lingüística detém-se em explicar como a linguagem humana funciona e de como são as línguas em particular.

Para a lingüística tornou-se importante estudar a língua falada e a forma como ela se apresenta em determinada época.

Saussure dizia que o verdadeiro objeto da lingüística era a língua e, para ele, a língua era a linguagem menos a fala, ou seja, menos o uso concreto da linguagem.

A Lingüística está dividida em Fonética, Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Semântica, Análise do Discurso, Pragmática, Sociolingüística, Psicolingüística, etc.

A Fonética estuda os diferentes sons empregados no ato da fala. Ela procura descrever a forma como a fala das pessoas ocorre nas diversas situações de vida.

A Fonologia estuda os padrões dos sons básicos de uma língua, analisando os aspectos interpretativos dos sons, e sua estrutura funcional.

Quanto a Morfologia, compreende-se o estudo do signo lingüístico, ou seja, a estrutura interna das palavras.

Na Sintaxe, ocorre o estudo sobre a combinação entre palavras, formando frases gramaticais, como construções do tipo: sujeito + verbo + objeto + advérbio ou um outro tipo de construção.

A Semântica é a parte da Lingüística que se interessa pelo estudo dos sentidos das frases e das palavras. É ela que dirá, por exemplo, que a palavra casa possui duplo sentido quando empregada isoladamente, mas que ao ser inserida num contexto lingüístico, poderá ser interpretada como, residência/moradia ou uma abertura feita na camisa para prender o botão. O estudo realizado pela semântica não corresponde com o realizado pelo dicionário, sua função é buscar o significado das palavras nos textos falados e escritos.

A Pragmática é a ciência do uso lingüístico, que estuda a relação entre a estrutura da linguagem e seu uso.

Nos estudos lingüísticos da Análise do Discurso, os aspectos semânticos e literários são essenciais na análise de um texto, assim como, o som, o significado e a estrutura textual, auxiliando o lingüista em sua interpretação.

Para a Psicolingüística, uma de suas maiores preocupações é o processo de aquisição da linguagem pelas crianças, a forma como elas aprendem à fala um ou mais língua, como ocorre o seu desenvolvimento lingüístico. Enquanto, a escola detém-se a verificar se a criança está falando “certo” ou “errado”, a Psicolingüística volta-se para o fato de como ela adquire esse modo de falar.

Além desses interesses, a Psicolingüística estuda ainda os processos mentais relacionados com a produção da linguagem.

Quanto a Sociolingüística é importante ressaltar que sua função é mostra os problemas da variação lingüística e da norma culta. Apesar de linguisticamente não existir o certo e o errado, percebe-se que na sociedade as coisas não são bem assim. As pessoas se apegam as diferentes formas de preconceitos “o preconceito lingüístico”.

No Brasil, o preconceito lingüístico baseia-se no fato de que só existe uma única língua portuguesa, ou seja, aquela explicada nas gramáticas e pautada nos dicionários. Existe também, o preconceito sobre a diversidade do português falado no Brasil, caracterizando uma ou mais região como o lugar onde melhor se fala o português, esquecendo que o povo brasileiro é formado de diferentes raças e por isso, não poderia falar uma língua pura. Outros fatores influenciam essas diversidades como afirma BAGNO:

“Ora, a verdade é que no Brasil, embora a língua falada pela grande maioria da população seja o português, esse português apresenta um alto grau de diversidade e de variabilidade, não só por causa da grande extensão territorial do país – que gera as diferenças regionais, bastante conhecidas e também vítimas, algumas delas, de muito preconceito -, mas principalmente por causa da trágica injustiça social que faz do Brasil o segundo país com a pior distribuição de renda em todo o mundo. São essas graves diferenças de status social que explicam a existência, em nosso país, de um verdadeiro abismo lingüístico entre os falantes das variedades não – padrão do português brasileiro...”



(BAGNO: 2002 p 16)





Enfim, o preconceito é social. A língua é falada por pessoas e usada até mesmo para justificar seus preconceitos.

Convém enfatizar ainda, que o lingüista procura descrever e explicar os fatos, tais como: os padrões sonoros, gramaticais e lexicais que estão sendo utilizadas, sem determiná-los em padrão de outro, ou seja, toda e qualquer expressão lingüística merece uma explicação científica, seja qual for a sua região.

2.2 Referencial básico das Disciplinas Pedagógicas

2.2.1 Sociologia



A Sociologia é uma ciência que tem como objeto de estudo as sociedades humanas e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. A Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando vários indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, e interagem no interior desses grupos.

Através de seus métodos de investigação científica, procura interpretar e explicar as estruturas da sociedade, criando conceitos e teorias com a finalidade de manter ou alterar as relações de poder nela existentes. A presença da Sociologia no cotidiano é indiscutível.

Por muito tempo, sociólogos procuraram explicar as transformações vividas pelas nações européias em decorrência da formação e do desenvolvimento do capitalismo, eles contribuíram para uma melhor compreensão da própria humanidade. Acumularam-se informações sobre as condições da vida humana, os problemas do equilíbrio social, os mecanismos de dominação, a burocratização, a alienação que puderam compor um panorama da realidade social da época moderna, o qual não deixa de certa forma, de ser adaptável ao contexto político e econômico atual.

As visões socialistas persistem até hoje, na intenção de compreender o homem e o seu mundo social. Afinal, os tempos mudam, mas a Sociologia acompanha o homem, ao longo do tempo. Homens tentando explicar os próprios homens em sociedade. É possível, que esse seja o motivo pelo o qual nos fascinamos pelo o estudo da Sociologia.



2.2.2 Psicologia Geral



A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Procura entender o que motiva o comportamento humano, o que o sustenta, o que passa pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem e inteligência.

A palavra psicologia deriva de “psique” que significa alma, mais “logos” que é razão ou conhecimento. Atualmente é definida como a ciência do comportamento humano ou como a ciência das experiências e atividades do seres humanos. A partir desse estudo, a psicologia apresenta algumas ramificações, tais como: psicologia da personalidade, onde tem como unidade de análise, o individuo por inteiro, ocupando-se dos diagnósticos e desenvolvimento das personalidades; psicologia social, que estuda o comportamento dos indivíduos dentro do grupo; a psicologia comparativa, que relaciona o comportamento animal com o do homem; a psicologia do desenvolvimento, responsável pela avaliação das transformações que ocorrem com o individuo; a psicologia experimental, que analisa os fenômenos psicológicos com fenômenos naturais, em condição monitoradas em laboratório; a psicologia clínica, voltada para o tratamento das neuroses e demais problemas psíquicos.

Apresentar um conceito definido de Psicologia não é uma tarefa fácil. Segundo Charles W. Telford e James M. Sawrey eles são redefinidos ao longo dos séculos pelos psicólogos, ao afirma que:

“Parte da razão por que os psicólogos têm redefino a Psicologia é o seu desejo de viverem de acordo com os padrões da ciência. Conceberam as observações cientificas como mais imparciais, mais precisas, mais objetivas e mais sujeitas a verificação do que as observações cotidianas comuns. Nessas condições, com o correr dos anos a Psicologia passou das observações introspectivas para as observações e mensurações objetivas...”



(TELFORD apud LIMA: 2003 p. 6).



Segundo os autores, vários fatores contribuíram para essas mudanças, como o aperfeiçoamento de novas técnicas e a aquisição de equipamentos eletrônicos. A partir daí, o estudo sobre os aspectos do comportamento evoluíram.

Para os psicólogos o comportamento pode ser manifesto ou oculto, descrevendo-os da seguinte forma:



ATIVIDADES MANIFESTAS

• Atividades locomotoras

• Atividades manipulatórias

• Atividades simbólicas (comunicação artística, linguagem oral e escrita, gestos simbólicos, movimentos faciais, postura simbólica).

• Movimentos expressivos (expressão artística, componentes manifestos de sentimentos e emoções).



ATIVIDADES OCULTAS

• Percepção

• Pensamento

• Afeição



Essa classificação mostra a extensão dos termos “atividade” e “comportamento”.

A psicologia absorve uma série de aspectos, seja intelectual, afetivo ou físico, como também o funcionamento da atividade mental.

O estudo da psicologia nas escolas pode contribuir na relação professor e aluno, despertando estímulos que motivem o gosto pelo estudo, sendo ainda um importante componente na orientação educativa dos educandos.

A Psicologia como disciplina do curso de Letras, trouxe novos métodos e conhecimentos indispensáveis no exercício da prática pedagógica, pois se tornou impossível exercer a profissão sem os conhecimentos que a Psicologia oferece.



2.2.3 Filosofia Geral



A palavra Filosofia, provém dos vocábulos grego “philos” que significa amor ou amizade e “sophia” que é sabedoria. A filosofia é uma área de estudo, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias ou visão de mundo.

A invenção da palavra filosofia é atribuída ao filósofo grego Pitágoras de Samos (que viveu no século V a.C.). Pitágoras acreditava que a sabedoria plena e completa pertencia unicamente aos deuses, mas acrescenta, ao dizer, que os homens poderiam desejá-la, tornando-se filósofos.

Além de Pitágoras, outros filósofos contribuíram bastante para o desenvolvimento dos estudos filosóficos, como: Aristóteles, filósofo que exaltava a inteligência humana por acreditar que ela é a única forma de alcançar a verdade; Descartes, considerado o pai da filosofia moderna, onde seus estudos abriam uma passagem entre o mundo moderno e o medieval, tornando-se famoso pela frase “penso, logo existo”; Kant:, Platão, entre outros.

O estudo da filosofia surge a partir da curiosidade humana em compreender e questionar os valores e interpretação comumente aceita sobre a sua própria realidade.

São muitas as discussões sobre o conceito de filosofia, pois defini - lá não é uma tarefa fácil, ou seja, é fazer uma filosofia da filosofia.

Collingwood (1933: 28-52) defende que o papel da filosofia não é fazer pensar, mas fazer pensar melhor, porque fortalece as habilidades de pensamento que ele já possui.

A filosofia não busca soluções nem tem como objetivo apresentar respostas, mas sim, buscar um sentido para as diversas experiências humanas, procurando dar uma explicação inteligível a realidade que nos cerca. A filosofia é caracterizada pela ação de indagar e perguntar, resultando assim, em novas indagações e questionamentos.

A principal finalidade da filosofia é compreender o significado da existência humana em seus diferentes aspectos, bem como as relações entre o homem, Deus e o mundo.

Segundo SOUZA, a filosofia ajuda a construir o pensamento crítico, capaz de gerar saberes cada vez mais intensos, sejam eles naturais, humanos ou divinos.

“A filosofia é, pois uma atitude crítica e racional que o ser humano assume no enfrentamento da realidade que o cerca, tendo em vista não necessariamente a posse de um saber sobre essa realidade, mas sim, uma permanente postura de indagação e reflexão, capaz de gerar um saber que possa ser revertido em favor de um conhecimento e compreensão cada vez mais profundos e, portanto, radicais da natureza das coisas, da natureza divina e, em especial, da natureza humana.”



(SOUZA:1995 p. 64, 65)



Como disciplina, a filosofia estimula o aluno a se familiarizar com o processo de raciocínio, despertando nele uma posição crítica.



2.2.4 Didática



Didática é um ramo da pedagogia que se refere aos conhecimentos de ensino e aos processos próprios para a construção do conhecimento. Enquanto a pedagogia pode ser conceituada como a ciência e a arte da educação, a Didática é definida, como a ciência e a arte do ensino.

Segundo Mauro Laeng:

“A pesquisa didática deve adaptar os métodos e as técnicas, de maneira a obter o máximo resultado com o mínimo de esforços...”



Ensinar e aprender é para a didática, aspecto fundamental que caracteriza a dinâmica do processo ensino aprendizagem enfatizando a relação professor-aluno, num processo dinâmico da formação humana. Ate meados do século XIX a Didática buscava seus fundamentos apenas em aspectos filosóficos, somente no final do século e que passou a basear seus pressupostos também nas ciências do comportamento em especial na Biologia e na Psicologia, através das pesquisas experimentais.

A Didática surge de uma crise que compõe um marco revolucionário e doutrinário no campo da educação. A partir daí, espera-se que a Didática reformule a Humanidade, pois seu principal objetivo esperado no momento seria orientar educadores, os quais auxiliariam na formação das novas gerações. A Didática surge graças á ação de dois educadores, RATÍQUIO e COMÊNIO, ambos provenientes da Europa Central, que atuaram em países nos quais se havia instalado a Reforma Protestante. Esse período marca seu caráter revolucionário, de luta contra o tipo de ensino da Igreja Católica Medieval.

O estudo da Didática concede ao aluno uma educação sistemática e planejada, por meio dos objetivos e conteúdos, ensino e aprendizagem.

O processo didático é composto de três componentes essenciais para uma boa aprendizagem: os conteúdos, o ensino e a aprendizagem.

Os conteúdos devem ser trabalhados de forma aplicativa, mediante a realidade do aluno.

No ensino, a metodologia terá que se adequar ao aluno, para que haja maior aprendizagem.

Quanto à aprendizagem, o professor precisará explorar técnicas que despertem o interesse do aluno, valorizando assim a aprendizagem.

Portanto, acredita-se que o objeto de estudo da Didática é o processo de ensino, como afirma LIBÂNEO:

“Na medida em que o ensino viabiliza as tarefas da instrução, ele contém a instrução. Podemos assim, delimitar como objeto de estudo da Didática o processo de ensino que, considerado no seu conjunto, inclui: os conteúdos dos programas e dos livros didáticos, os métodos e formas organizativas do ensino, as atividades do professor e dos alunos e as diretrizes que regulam e orientam esse processo.”



(LIBÂNEO: 1994 p. 54)



Enfim, a Didática dar maior embasamento na aprendizagem docente, direcionando o trabalho do professor e aprendizagem do aluno. É concebida, como um conjunto de normas e técnicas que visam facilitar o processo ensino-aprendizagem.

No decorre do curso de Letras foi possível detectar a essência do conhecimento didático, a importância da disciplina na ação pedagógica, seus aspectos pedagógicos etc. As experiências absolvidas no estudo desta disciplina têm favorecido a relação entre o que, e como ensinar, tornando a prática docente significativa.

3 Atividades Acadêmicas desenvolvidas no componente Curricular Prático



2. 2.3.1 Dimensão Sociedade

2.3.1.1 A conscientização e a Violência contra a mulher





Buscou-se desenvolver uma série de trabalho nos quais a perspectiva a ser alcançada era a exposição dos conhecimentos acadêmicos em formas práticas. Nesse sentido foram trabalhadas dimensões, separando os trabalhos em áreas como a sociedade e a escola.

Na dimensão sociedade trabalhou-se com as mulheres, abordando suas relevâncias para o contexto social e esclarecendo como devemos tratá-las. Para a realização desse foram discutidos temas como danos psicológicos,agressões físicas, abusos sexuais contra as mulheres e o conhecimento das leis.

Utilizou-se pesquisa, visitas as mulheres, entrevistas e palestras para esclarecimentos referentes aos temas já destacados.

A grande participação das mulheres e da comunidade em geral e a brilhante contribuição de inúmeras pessoas que puderam se fazerem presentes nas atividades desenvolvidas foram decisivas na exposição dos problemas, atos de violências sofridos pelas mulheres, e as leis que garantem a eliminação da violência contra a mulher.

As revelações das entrevistas realizadas constataram que grandes partes das mulheres são vitimas freqüentes de abusos sexuais, estupros e agressões físicas.

Outro fator fundamental da vida das mulheres é quanto a saúde dessas que não recebem a devida atenção necessária e não possuem atendimento médico adequado por parte do município no qual residem, tão pouco são assistidas pelos órgãos competentes para receberem apoio e medicamentos necessários a sua vida.

Em muitas culturas, a violência contra a mulher é aceita: e normas sociais sugerem que a mulher é a própria culpada da violência por ela sofrida apenas pelo fato de ser mulher. Essas atitudes sociais podem ser exercidas também por profissionais da área de saúde, resultando algumas vezes no tratamento inadequado ou impróprio quando se trata de uma mulher vítima de violência que busca atendimento médico e psicológico.

A violência contra a mulher pode ter tanto efeito de longo prazo, quanto de curto prazo. Algumas vezes o resultado pode inclusive ser fatal. Por exemplo: uma violência sexual pode resultar em uma gravidez indesejada que por sua vez leva a prática do aborto inseguro. Mulheres que vivem com parceiros violentos pode não ter escolha no uso de métodos anticoncepcionais. Alem disso a violência pode contribuir com abortos espontâneos, e o aumento do risco de infecções quanto a doenças sexualmente transmissíveis como, por exemplo, o HIV / AIDS.

Na dimensão sociedade o trabalho realizado abordou a violência presente nas escolas. A violência nas escolas é objeto de debates nos Estados Unidos há três décadas: o Instituto Nacional de Educação afirma, já em 1978, que a violência na escola era um problema nacional. Desde então, existe um vasto debate, entre educadores e sociólogos, sobre a identificação dos fatores que contribuiriam para a violência na escola: mudança de padrões de famílias e da vida comunitária; falta de espaços para tecer laços sociais; ausências de associações, configurando uma condição de multidão. Nos EUA, a sociedade definiu a violência como normal e aceitável, principalmente na mídia, o que é potencializado pelo fácil acesso as armas e as drogas. Compreende-se, então, afirma vários autores, que as pessoas se sintam habilitadas a violência e toleradas, o que se confirmaria pelo fato de a violência ser exercida entre pessoas conhecidas na escola.

Os programas que previne a violencia, por um lado, são caracterizados pelo aumento de medidas repressivas(detectores de metais, penalização dos jovens e adolescente), principalmente nas grandes cidades ( Lucas, 1997, p. 70-95); por outro lado, pautam-se pelo reconhecimento do conflito na escola como uma conflitualidade positiva, desenvolvendo práticas de negociação pelos pare.Reconhecer a conflitualidade e a agressividade, como elementos dinâmicos do espaço escolar, significa propor intervenções sobre os os atos de violencia, as quais podem se dar pela satisfação de necessidads das crianças e jovens, criando um ambiente cooperativo e humanista, indiuzindo relacionamentos psitivos e duradouros. Nesse quadro, a utilização de um tempo não-escolar, para atividades de interação com a comunidade, e as práticas de mediação e de negociação de conflitos parecem ser as estratégias privileiadas pelos educadores humanistas norte-americanos.

As lições das experiências francesas, canadences e norte-amercanas indican estratégas de reconheciento da violencia no espaço escolar como um fenomeno social, no qual a violencia surge como a afirmação do cilencio e de um enclausuramento do gesto e da palavra.Para se poder afirmar o discurso do dialogo, impõe-se, portanto, não somente o fortalecimento das instituições escolares, como tambem a afirmação do espaço social multicultural como reconhecimento do conflito como potencialmente criador de laços sociais. Dessa forma, é condição fundamental que se exerça a negociação enquanto esratégia de resolução de conflitos na instituição escolar.

O sistema escolar está em crise, não tem resposta para explicar e ensinar a viver em uma situação de crise das oportubnidades de ganhar a vida, poi se trata de um mundo de arencia, de tentativa de alcançar euipamentos coletivos mínimos, em um horizonte de exclusão social. Resulta desse processo uma relação ambígua com a instituição escolar, exigida como meio de proficionalização e de transmição de conhecimento e de valores da cidadania, mas entrecortada pela violencia estrutural da sociedade brasileira.

Provocam-se crescentes fraturas nas instituições socioalizadoras, tais como a familia e a escola, e um estimulo a condutas desviantes ou ao trabalho na criminalidade; no universo escolar, o estímulo ao trabalho no tráfico de drogas, em particular. Tal fragmentação social se exerce pela formação de espaços sociais com predominancia de populações pobres e miseraveis, para as quais a violencia sistematica pode fazr parte de um modo de ganhar a vida e de viver socialmente e com as quais a escola parece relutar em alcançar um relacionamento capaz de incorporar demandas diferenciadas e distintas da matriz disciplinar oficial da instituição escola.











2.3 Atividades Acadêmicas desenvolvidas no componente Curricular Prático



2.3.1 Dimensão Sociedade



2.3.1.1 Circulação de Informações no município e seus meios de acesso







Quanto às ações realizadas na dimensão sociedade, podem-se destacar os mecanismos que são utilizados pela sociedade na absorção de informações – os meios de comunicação, que além de ampliar o campo de abrangência dessas informações, também tem permitido uma melhor qualidade nos mecanismos que viabilizam o intercâmbio entre as pessoas.

Partindo do pressuposto, que grande parte das informações é repassada a população de Paulo Ramos pelos meios de comunicação e que a eficiência dessa divulgação depende da qualidade e diversidade desses meios, assim como da familiaridade da população com esses instrumentos, desenvolvemos um trabalho de pesquisa com questionários voltados para a realidade vivida pela população local, na intenção de traçarmos um perfil dos meios de comunicação contidos no município.

A partir de um diagnóstico levantado pelos dados coletados, identificamos algumas deficiências no acesso a essas informações e que em certos casos são mal compreendidas pela população.

De acordo com a população do município, a TV ainda é o principal meio de comunicação e que muita das vezes o acesso às informações não é facilitado. Comprovamos também, que o tipo de linguagem predominante no município é a coloquial.

A população enfatiza em seu depoimento, que não possuem acesso a documentos oficiais, mesmo demonstrando grande interesse por eles.

Esse trabalho foi realizado no período de 01 a 08 de junho de 2005, envolvendo sessenta pessoas do próprio município. O nosso objetivo era identificar a diversidade e qualidade dos meios de comunicação, assim como a forma como as informações veiculadas são transmitidas pelo município de Alta Alegre do Pindaré.



2.3.2 Dimensão Escolar

2.3.2.1 A Função Social da Escola

A escola enquanto construção histórica aperfeiçoa-se na realização da tarefa educativa. Apesar de haver registro de educação pública em tempos anteriores, a escola afirma-se como responsabilidade do Estado com a Revolução Francesa, tornando-se um poderoso instrumento na socialização do saber e da concepção da nova sociedade. Nesse sentido, a escola deveria ter por base quatro princípios: universalidade, obrigatoriedade, gratuidade e laicidade.

Uma escola pública de qualidade deve ser um espaço de transformação de sujeitos autônomos, críticos, criativos e éticos comprometidos na prática escolar, com um projeto de sociedade justa, democrática e solidária. Essa escola se desenvolve numa relação com a vida social e num processo de trabalho coletivo e histórico.

É indiscutível o fato de que uma das funções sociais da escola é preparar o cidadão para o exercício pleno da cidadania, vivendo como profissional e cidadão. A escola precisa formar transformadores de sociedade, ajudando a serem gerentes de informação e não meros acumuladores de dados.

Porém, sozinha a escola não conseguirá mudar a sociedade, no entanto, pode participar do processo de formação humana, numa perspectiva transformadora. A prática educativa é um espaço de relações entre escola e sociedade. Portanto, é um lugar de vivencia democrático e ético, podendo assim, diminuir as diferenças sociais. Mas para que a construção desta escola de qualidade social aconteça, é necessária a realização de um trabalho coletivo.

Preocupados com a realidade de muitas escolas públicas, procuramos discutir a função social da escola, levantando algumas indagações, na intenção de chamar a atenção para a escola de hoje e o papel que ela tem desenvolvido para a formação básica e social dos nossos alunos.



2.3.2.2 Gestão Escolar



A gestão escola não se restringe apenas à administração escolar, mas também a organização da escola, se essa gestão é realizada de forma democrática ou não.

O campo escolar é composto por diferentes esferas responsáveis pelo seu funcionamento (professor, aluno, diretor, auxiliares gerais). Portanto, é preciso que o seu administrador veicule seu trabalhe aos outros membros da escola, de forma que todos possam contribuir para o crescimento da instituição como formadora de seres pensantes, transformadores de sociedade.

A gestão escola deve priorizar o crescimento de seus profissionais, conduzindo-os a um trabalho participativo e dinâmico.

A partir desse tema, os formandos de Letras desenvolveram um trabalho com a perspectiva de detectar como a gestão escolar é trabalhada na escola, e os subsídios proporcionados por ela. O tema foi discutido, através de debates, levantamento de dados coletados nas escolas, depoimentos, etc. Detectou-se que a gestão escola precisa ser reavaliada, para que as nossas escolas possam desenvolver sua verdadeira função.



2.3.2.3 Relação família escola



A família possui um papel importante na formação do individuo. É por meio dela que as primeiras informações de mundo são repassadas.

Para que a escola desenvolva seu trabalho com mais eficácia, a família precisa se unir a ela, para que juntas possam formar novos cidadãos para o exercício de sua cidadania. Esse relacionamento é indispensável para o desenvolvimento do individuo.

Atualmente vários questionamentos são levantados sobre a participação da família na escola, visto que poucas têm compartilhado das ações realizadas na escola. Tornando-se uma das causadoras do fracasso escolar, pela falta de acompanhamento e estrutura familiar.

Cientes desta realidade foram levantados questionamentos sobre as condições em que se apresentação este relacionamento, detectando a ausência constante da família na escola.



2.3.2.4 Evasão Escolar



Atualmente, a evasão escolar tem sido um tema bastante discutido nas escolas, apesar de não ser um problema recente. A cada dia cresce o índice de evasão nas escolas publicas, devido a falta de acompanhamento da família, a necessidade de trabalhar, onde muita das vezes torna-se difícil conciliar o estudo com o trabalho, as políticas governamentais, a escola por não oferecer melhores condições e até mesmo a próprio aluno.

Ao analisar os aspectos que levam o aluno ao fracasso escola, acredita-se que soluções imediatas devem ser levantas, para que a escola possa desenvolver plenamente o seu papel social, como instituição formadora de cidadãos críticos e responsáveis. Mas é preciso que os interesses sejam deixados de lado, e que os nossos lideres políticos lutem pela melhoria da educação.

No entanto, este não é um problema a ser solucionado em curto prazo. A comunidade juntamente com a escola, precisa se unir e lutar pelo direito de uma educação igual para todos. Somente a partir daí, é que a escola poderá ser vista com outros olhos.



2.3.3 Dimensão Aluno

2.3.3.1 O lixo

O lixo é originado de fatores sociais surgidos a partir de práticas incorretas e incoerentes dos moradores e dos governantes da cidade. Nota-se à incidência de grande acumula de lixo pelas ruas do bairro Roldão Messias de Freitas. Essa evidencia pôde ser comprovada com a existência de vários pontos em que o lixo é simplesmente esquecido para saber quem irá resgatá-lo, para os moradores esta prática é justificada pela falta de coleta que é responsabilidade da prefeitura municipal da referente cidade; mas para a prefeitura, segundo informação repassada aos acadêmicos do curso de letras é por culpa exclusiva dos moradores.

Com responsabilidades discutidas mais não assumidas, decidimos pela realização de palestras educativas e informativas que pudessem servir e orientação tanto para a sociedade em geral como moradores, professores e alunos da rede de ensino local. Também foram convidadas, autoridades municipais para que fossem esclarecidas as responsabilidades quanto ao acúmulo de lixo no bairro em estudo.

2.3.3.1 Copa do Mundo no Contexto Escolar



A Copa do Mundo é um campeonato Mundial que acontece de quatro em quatro anos. Esse evento é organizado pela FIFA (Federation International Football Association). Sua primeira realização ocorre em 1930 no Uruguai.

Nos anos de 1942 e 1946, a competição masculina de futebol não acontece devido à Segunda Guerra Mundial.

A seleção brasileira é a que mais possui títulos, o único país pentacampeão e o único a participar de todos os campeonatos.

Por ser um evento mundial, e que conseqüentemente realizou-se neste ano de 2006, a Copa do Mundo foi o tema da III A.A.C.C. dos formandos do Curso de Letras. O objetivo era apresentar um histórico sobre a Copa do Mundo e a participação do Brasil em todas as edições.

Foram apresentados painéis com fotos, um panorama das copas, gincana com perguntas sobre o evento, dentre outras atividades que proporcionaram um maior conhecimento sobre a Copa do Mundo. Os alunos participaram bastante durante todo o processo.



2.3.3.2 Gincana Escolar



A Gincana Escolar que teve como tema “O lixo” foi mais uma ação realizada pelos acadêmicos de Letras. Em nossa Atividade Acadêmica Cientifico Cultural, (AACC) ressaltamos a importância da limpeza pública e as doenças causadas por microrganismos encontrados no lixo.

A escola deve está comprometida com esta realidade, proporcionado ao aluno uma escola limpa e confortável.

A gincana teve metodologia, a realização de tarefas, perguntas de português, matemática, conhecimentos gerais e reciclagens de lixo. No final, um desfile com representantes de cada equipe e as vencedoras foram premiadas com medalhas e troféus. Escolar que teve como tema “Esporte e Lazer” foi mais uma ação desenvolvida pelos acadêmicos de Letras. Em nossa IV A.A.C.C. ressaltamos a importância do esporte e do lazer para a vida dos seres humanos.

A escola deve está comprometida com esta realidade, proporcionado ao aluno o direito de se divertir aprendendo.

A gincana teve como metodologia, a realização de tarefas, perguntas de português e matemática e alguns conhecimentos gerais. No final, as equipes vencedoras foram premiadas com medalhas e troféus.

A clientela privilegiada foram os alunos de 5ª a 8ª Série da rede Municipal do municipal de Alta Alegre do Pindaré.



2.4 Atividades acadêmicas desenvolvidas no Estágio Curricular Supervisionado

2.4.1 Campo de Estágio



O Estágio Curricular Supervisionado foi realizado na escola Centro de Ensino Roberto Sarney, localizado na Rua desembargador Sarney, s/nº, centro, Paulo Ramos. A mesma atende a Educação Básica, cujo quadro de funcionários é composto por 77 pessoas. A unidade de ensino está bem servida tanto na quantidade como na distribuição de funcionários. Com a sua macroestrutura temos 10 salas que funcionam de maneira a atender as necessidades de cada turno: 10 turmas de Ensino Fundamental (matutino), 08 turmas de Ensino Médio no turno vespertino e 10 turmas no Ensino Médio (noturno). As salas têm em média 40 a 45 carteiras, chegando a um total de 500 carteiras. Além disso, a escola conta com 01 sala de professores, 01 secretaria com um banheiro, 01 sala de diretores dispondo de 01 computador conectado a internet e com impressora e ainda um laboratório de informática contendo 10 computadores sem acesso a internet, e outro de matemática e ciência, 01 biblioteca ( sem estrutura), 01 quadra de esportes, 01 micro-syste, 02 televisores disponíveis, 02 aparelhos de DVDS, 01 aparelho de som 3 em 1, 01 microfone com caixa amplificada, 01 retroprojetor, 01 bebedouro com 5 saída de água, 01 cisterna com 10.000L de água 01 cantina, 01 banheiro masculino com 5 vasos e 03 mictórios e 01 banheiro feminino com 05 vasos.

Dessa forma o quadro da escola aqui descrito não é diferente de outros centros de ensino do interior do Brasil, ou seja, tem o seu lado positivo e negativo, porém o que realmente importa é que “esse lado negativo” não impede o funcionamento da instituição. A mesma proporciona a formação de cidadãos críticos e ativos, preparando-os para a vida. estabelecimento foi fundado em 20 de agosto de 1995 pelo ex-prefeito Antonio Braide.

A escola surgiu a partir da demanda de escolas públicas que atendessem o povoado e demais regiões vizinhas.

A instituição tem desenvolvido seu trabalho com responsabilidade, mantendo um relacionamento agradável entre todo o corpo que constitui a Unidade. Apesar de poucos recursos físicos e matérias, a escola proporciona a formação de cidadão críticos e ativos, preparando-os para a vida.



2.4.2 Atividades Desenvolvidas



O estágio iniciou-se com as micro-aulas ministradas pelos estagiários do curso de letras II, pólo Paulo Ramos — assistidas e avaliadas pela professora Keila Maria Pinto Borges. Quanto às atividades desenvolvidas no estágio, percebe-se que as aulas foram efetuadas com êxito, apesar da grande dificuldade por parte dos discentes na assimilação do conhecimento, eles acompanharam e participaram ativamente do processo ensino-aprendizagem.

As aulas foram trabalhadas de forma dinâmica, através de cartazes, debates, atividades coletivas e individuais. Proporcionando ao aluno, novos conhecimentos de língua portuguesa.



2.4.3 Avaliação das Atividades Desenvolvidas



Em meio a tantas dificuldades como: falta de energia elétrica, ausência de alunos e, principalmente o desinteresse destes conseguimos desempenhar as habilidades de reordenar conhecimentos: manter a atenção dos discentes, observar e analisar minuciosamente as falhas presentes, não só no ensino da Língua Portuguesa e Literatura, mas em toda a educação. Em contra partida tudo isso aqui apresentado nos serve como conhecimento adquirido e mais, como experiência. Não só para nós acadêmicos e estagiários, mas também para os alunos, já que eles demonstraram maior absorção em relação aos conteúdos trabalhados, uma vez que perceberam que vários ramos da Língua Portuguesa são constante na vida diário do povo que a tem como língua vernácula, somativa através de atividades escritas pode-se avaliar tal parecer.

O fato de já sermos docentes não anulou as possibilidades de acumularmos contribuições fossem elas benéficas ou não.

Manter a flexibilidade diante dos planos de aulas e da turma só nos trouxe a certeza de que a comunicação-interação só pode ser feita perante comum acordo entre enunciador x interlocutor; a variedade de recursos é fator determinante para nossas aulas — quer seja um estagiário ou não — no entanto, de nada adianta abrangência se a aula não for inserida no cotidiano dos alunos, pois estes precisam responder a pergunta que não se deixa calar: para que aprender português?

No tocante ao que ficou de positivo aos acadêmicos temos o acúmulo de conhecimentos adquiridos por meios das pesquisas realizadas: a troca de experiência com os alunos e professores regentes enriquecendo nossas vidas como profissionais da educação. O processo avaliativo das ações realizadas no estágio reflete o envolvimento positivo ocorrido entre professor e aluno.

A escola campo desenvolve uma gestão democrática, estimulando a participação de todos os membros nas diversas atividades executadas na escola.

Conhecer um pouco mais a realidade da escola foi gratificante, houve trocas de experiências, onde novas técnicas foram adquiridas, as quais se tornaram úteis mediante o desenvolvimento da prática pedagógica.

As dificuldades detectadas foram a falta de interesse de alguns alunos, dificuldades em compreender os conteúdos trabalhados, até mesmo por não terem apresso pela disciplina, ortografia, leitura e interpretação de textos. Mas apesar desses problemas, as aulas foram ministradas, obtendo resultados positivos.



3. Conclusão



É importante ressaltar, que todas as ações realizadas durante o curso, proporcionaram novas técnicas e habilidades. Desenvolvemos estudos em dimensões diferentes, oportunizando tanto ao aluno quanto a comunidade, os vastos conhecimentos proporcionados pelo curso de Letras.

As palavras mencionadas, teorias e projetos, realizados durante o curso, apenas serviram para somar conhecimentos, lapidando os já existentes.

O curso apresenta uma grade de disciplinas riquíssimas, que despertam fascínio pelo estudo da linguagem, as produções literárias desenvolvidas em cada período, o campo das ciências humanas, entre outros.

As etapas realizadas ao decorrer de todo o período, trouxeram resultados significativos, tanto para a vida pessoal como profissional. Cada pesquisa, seminário, oficinas realizados através de ações individuais ou coletivos foram importantes, desenvolveram competências e habilidades de leitura, interpretação, análise de textos, trabalho em equipe, etc.

O curso de Letras é realmente um componente indispensável para quem almeja realizar estudos sobre a linguagem.

Pensando nisso, este trabalho tem como objetivo mostrar uma pequena porção de conhecimentos que podem ser oferecidos pele curso.



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